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Percorro os caminhos que me levam os passos
Fecho os olhos para ver melhor a paixão
Habito um Mundo de tormenta e dor
Não sou, nunca serei ilusão
Hoje escrevo para ti apenas
Com uma pena de tinta azul
Parei na vida por um instante
E um Anjo sorriu-me vindo do sul
No desencontro de mil vidas
Encontrei uma de flor singela
Um abraço que recolhe a ternura
Encontrei uma ilha de formosura
Quantos caminhos na procura do rumo
Quanta dúvida nesta minha alma habita
Um pássaro falou-me de ti
Descobri que ainda ardem sentimentos e sorri
…E escrevo só para ti
Quero ler o que dizem as tuas palavras
Quero descobrir o esplêndido das suas cores
Quero fechar este livro de folhas negras e gastas
Quero embriagar-me de sol
Beber a magia do luar de agosto
Voar nas asas de uma cagarra
Poisar na esperança ao sol-posto
Sei, sempre soube o meu rumo
Sempre saberei para onde ir
Sempre soube que não sou deste Mundo
Ficar, viver, voar, abraçar, lançar âncoras ao partir
E escrevo só para ti…
Para que saibas que o Sol brilha mais a Sul
Parei no tempo, abracei um Anjo…
No despontar desta …Manhã azul…
5 comentários:
Lindo ! mas só mais uma coisinha,esse mundo não é de tormenta e dor. Mude o seu tb.
"Um abraço que recolhe a ternura" é maravilhoso quando por ele somos acolhidos! Belo e real poema!
Bjs. Célia.
Embriaga-te de sol, de vento, de mar. Embriaga-te de azul e verde, de doirado e de negro. Abraça a esperança do poente, ou da aurora. E deixa que o poema tenha asas de cagarra, de gaivota, ou de milhafre, de pomba ou de pardal.
Por ele elevas-te no ar e continuas a escrever nos abraços que recolhem toda a ternura.
Doce beijo de luar
Linda! Repleta de boas vibrações e palavras encantadoras!
Adorei as rimas ;)
=* beijos
O anjo azul que nos leva no sonho, na criança que fomos e que perdemos...
Eduardo Leblanc
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