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Encontrei o sentido da vida nos teus olhos
Trago-te dentro de mim
Não sei como tratar a saudade
Não sei sentir sem verdade
Disseram coisas terríveis deste pintor
Transformaram a minha ternura em ira
O meu abraço em violência
Disseram tanta inverdade deste tonto poeta
Disseram-te...
Terás perguntado o porquê da maldade?!
Terás aberto a alma à contradição!
“Às vezes um inocente pede perdão”
Às vezes...
Solta-se um grito a dizer basta
Misturando a água às raízes
Para que floresça novamente das feridas o amor
Sem cicatrizes
Às vezes...
As palavras misturam-se com as cinzas da tarde
Só o vazio ocupa o teu lugar
Tenho-te no mais belo jardim da minha cidade inventada
Enquanto o tempo não dá noticia
O resto do mundo arde
Tudo se limita a construir a esperança
Já te disse, espero-te nesta minha inventada cidade
O provável da ternura
O encontro inadiável
Este acaso clamando
Uma porta abrindo
Os dedos a escrever no papel
Vasculhando a sombra, a dor da rosa
Mora dentro de mim uma criança impossível de sorrir
Sem ti, ficar, partir
No alcance de cada horizonte
O sereno que beija o verde
Deixei preso ao teu coração um segredo
A palavra amor, num...RETRATO BREVE...
5 comentários:
Lindo e poético demais... Viver no encantamento de uma cidade inventada que será povoada com o "amor"... Tocante!
Abraço.
Profundo...
Lindo demais amigo!
Um abraço.
Amara
Soltou-se o grito no poema...
Desejo um Natal cheio de conforto e um Ano Novo com muita Saúde, Paz e Amor.
Beijo.
Lindo poema, como sempre aliás.
Desejo de uma Santo Natal para ti e familia.
Beijo carinhoso
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