sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016
AMOR, RENÚNCIA
Quando sinto a ânsia de te conhecer ilha
Na solidão do crepúsculo
Verticalmente duradoura será a viagem
Pelos teus olhos em doce miragem
A chama das palavras
Um poeta sorri à alegria
Abraça a dor
Pinta de mil cores a vida, amor
A sede que se sente
Quando a ilha nos aperta o coração
No espaço provável do verde do tempo
Só quis, só quero contigo um terno momento
“Para te dizer o que por palavras não consigo”
O peso do acontecimento inadiável
Um instante de água fresca violando o pensamento
Só quis no abraço enganar o tempo
Só quero
Esgotar nos teus lábios a poesia infinita do beijo
Soltar as palavras imensas por anunciar
Esmagar os medos do silêncio
Será nosso o murmúrio surdo das hortênsias
No sereno que beija a terra
Seremos a consciência no amanhecer do mar brincando
Serei o teu herói em santa guerra
Só quero
Um barco a navegar pelas ruas da cidade
Receber-te na biblioteca do terno pensamento
Oferecer-te uma estrela do mar, para iluminar o amar
Um mar calmo
Um cântico azul
Uma gaivota branca
Uma aragem doce procurando-te a sul
Nem tudo o que faço pode estar errado
Quando transborda de mim esta imensa paixão
Sinto-te na distancia sempre mais perto
Este poeta nem sempre acerta o ritmo do coração
Não vale abrasar os contornos do destino
Escrevi este poema com a chama da palavra que anuncia
No percorrer o voo deste dia
Pensei que estão tão perto...AMOR, RENÚNCIA...
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4 comentários:
Que lindo!
Lindo simples assim,
bjo
"Um poeta sorri à alegria
Abraça a dor
Pinta de mil cores a vida, amor". Assim aconteceu no poema.
Beijos.
Por amor é preciso saber renunciar...
Linda imagem!
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