quinta-feira, 9 de março de 2017
O SENHOR DOS SONHOS
Na ilha dançam sombras musicais
Há vulcões escondidos em pálpebras vidradas
Um sonho de barco partindo sem fim
Um lago transparente onde choram as mal-amadas...
...Gaivotas perdidas do mar
Na encruzilhada de um perdido horizonte
Para ser um caminho que se escolhe
Quando o amor fala nos olhos do ultimo sobrevivente
Era longe, muito longe o lugar
Onde me perdi de ti
Se soubesse jamais havia uma recordação
Se soubesse mandava calar o coração
Um inerte cobertor de folhas verdes
Um rosa coberta de manhãs de nevoeiro
Plantei uma roseira no lugar de um desgosto
Esperei por ti nas ramagens absurdas do sol-posto
Há flores sem futuro
Há maçãs amargas no escuro
Há um copo cheio de saudades e dor
E há um coração eternamente ligado ao teu em amor
Trespassado pela monotonia do mar rasgando as rochas
Sorri para uma mulher de negro de mãos-postas
Aguardando serenamente no lugar da tua ausência
Para em cada passo erguer os braços aos céus mais infinitos
Tu
Não és mais do que luz
Um poema magnifico como o silêncio
Um anjo que os meus olhos seduz
Tu és Princesa sentada no cais do lago azul
O erguer da madrugada em esplendor
Um milhafre triunfante rasgando o ar
O amor plasmado no verbo amar
E o que sou eu?
Um poeta na espera ou um simples ateu
Um homem fugido aos seres bisonhos
Não! Apenas...O SENHOR DOS SONHOS...
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