sexta-feira, 2 de maio de 2014

POR DENTRO, VIM NÚ


Venho ter convosco numa terra encantada
Trago as mãos vazias embrulhadas em nostalgia
Trago a lembrança de dias felizes
Trago um aroma de silêncio que em ti vivia

Em sete puras madrugadas em ti morria
Em sete marés em ti no amor crescia
Em sete dias a esperança prometia
Em sete duvidas de injustiça padecia

Sete...!
Falta um, tive apenas seis de Sol e vida
Sou um estranho por dentro de quem não me sabe
Sou apenas um timoneiro de um barco de nome saudade

Tenho as mãos vazias de carinho
A alma ausente do sorriso inebriante
Tenho esse ar altivo que esconde a dor
Tenho o coração amputado do amor

Tenho, tive uma Mãe...
Que num abraço apertado fez de mim artista
Tenho uma lágrima no canto de todas as lembranças
Cerro os olhos, quero sentir com a alma, sem vista

Tenho tudo, nada...
Tenho uma esperança renovada
Às vezes dou por mim como alma penada
Por quem ninguém chora, nem é amada

As minhas manhãs crescem
As minhas noites são azul índigo
As minhas maçãs são amargas de tão doces
Tal como às vezes alguém que se diz amigo

Um poema é o começo ou o fim de tudo?
Com esta agora fiquei cego, surdo, mudo, e tu?
Não passas tal como eu de um infeliz que chora e sorri
Porque ao aqui chegar...Por Dentro, Vim Nú...

7 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
conduarte disse...

QUe bonito isso!

rehabdocris disse...

Nossa, que bonito!
Acompanhando o blog desde já!

José María Souza Costa disse...

Olá.

Que todos tenhamos uma semana, muito boa. Com muito sol, paz e harmonia.
Que o Criador, não esqueça jamais, das nossas lutas, mesmo aquelas individuais, e nos contemple com a sua piedade divina, e sobre tudo o seu perdão.
Que a família continue sendo Sempre, o acolhimento de cada um de nós.
Passei por aqui lendo, e, em visita ao seu blog.
Eu também tenho um, só que muito simples.
Estou lhe convidando a visitar-me, e, se possível seguirmos juntos por eles, e, com eles. Sempre gostei de escrever, expor as minhas ideias e compartilhar com as pessoas, independente da classe Social, do Credo Religioso, da Opção Sexual, ou, da Etnia.
Para mim, o que vai interessar é o nosso intercâmbio de ideias, e, de pensamentos.
Estou lá, no meu Espaço Simplório, esperando por você.
E, eu, já estou Seguindo o seu blog.
Força, Paz, Amizade e Alegria
Para você, um abraço do Brasil.
www.josemariacosta.com

Maresia disse...

Quanta raiva!!!
Quanto orgulho!!!
Será mesmo "um HOMEM GRANDIOSO, com um coração imenso"?

fabíola disse...

Venho ter convosco numa terra encantada
Trago as mãos vazias embrulhadas em nostalgia
Trago a lembrança de dias felizes
Trago um aroma de silêncio que em ti vivia

Em sete puras madrugadas em ti morria
Em sete marés em ti no amor crescia
Em sete dias a esperança prometia
Em sete duvidas de injustiça padecia

Sete...!
Falta um, tive apenas seis de Sol e vida
Sou um estranho por dentro de quem não me sabe
Sou apenas um timoneiro de um barco de nome saudade

Tenho as mãos vazias de carinho
A alma ausente do sorriso inebriante
Tenho esse ar altivo que esconde a dor
Tenho o coração amputado do amor

Tenho, tive uma Mãe...
Que num abraço apertado fez de mim artista
Tenho uma lágrima no canto de todas as lembranças
Cerro os olhos, quero sentir com a alma, sem vista

Tenho tudo, nada...
Tenho uma esperança renovada
Às vezes dou por mim como alma penada
Por quem ninguém chora, nem é amada

As minhas manhãs crescem
As minhas noites são azul índigo
As minhas maçãs são amargas de tão doces
Tal como às vezes alguém que se diz amigo

Um poema é o começo ou o fim de tudo?
Com esta agora fiquei cego, surdo, mudo, e tu?
Não passas tal como eu de um infeliz que chora e sorri
Porque ao aqui chegar...Por Dentro, Vim Nú...

fabíola disse...

Venho ter convosco numa terra encantada
Trago as mãos vazias embrulhadas em nostalgia
Trago a lembrança de dias felizes
Trago um aroma de silêncio que em ti vivia

Em sete puras madrugadas em ti morria
Em sete marés em ti no amor crescia
Em sete dias a esperança prometia
Em sete duvidas de injustiça padecia

Sete...!
Falta um, tive apenas seis de Sol e vida
Sou um estranho por dentro de quem não me sabe
Sou apenas um timoneiro de um barco de nome saudade

Tenho as mãos vazias de carinho
A alma ausente do sorriso inebriante
Tenho esse ar altivo que esconde a dor
Tenho o coração amputado do amor

Tenho, tive uma Mãe...
Que num abraço apertado fez de mim artista
Tenho uma lágrima no canto de todas as lembranças
Cerro os olhos, quero sentir com a alma, sem vista

Tenho tudo, nada...
Tenho uma esperança renovada
Às vezes dou por mim como alma penada
Por quem ninguém chora, nem é amada

As minhas manhãs crescem
As minhas noites são azul índigo
As minhas maçãs são amargas de tão doces
Tal como às vezes alguém que se diz amigo

Um poema é o começo ou o fim de tudo?
Com esta agora fiquei cego, surdo, mudo, e tu?
Não passas tal como eu de um infeliz que chora e sorri
Porque ao aqui chegar...Por Dentro, Vim Nú...