segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Á TANTO TEMPO, FOI Á INSTANTES


..O muito tempo que passou
A pálida parede da memória aprisiona-me
Entre mim e as palavras há um tinir de punhais
No êxodo dos instantes
No lembrar dos olhos frágeis tremores
Na sombra da voz que és entre as hortênsias
A tua sombra descendo uma janela
O mar sempre ao fundo atento á respiração da terra
Este pecador em santa guerra
Este amor em eterna espera
Um cheiro de solidão crescendo nas pedras da ilha
Caminheiro entre marés
Descubro-te no reflexo das lembranças do mar
E aí relembro o amar...
Ainda inocentemente planto o vento
Ainda sonho no teu amor por um momento
Ainda me vejo num palco de comediantes
Sabes meu amor...?!
Á tanto tempo, foi á instantes


3 comentários:

Larissa Santos disse...

Simplesmente lindo. :))

Hoje temos para si:-Mermurios em desnorte.
-
Bjos
Votos de uma óptima segunda feira.

_ Gil António _ disse...

E assim se faz sedutora poesia. Gostei demais

Deixo cumprimentos

Extremesimuladores disse...

Puxa vida devo agradecer vocês ganharam meu dia que site fantástico cheio de noticias não me canso de Elogiar já é a minha terceira visita por aqui absolutamente fantástico.


Gir Leiteiro