..O muito tempo que passou
A pálida parede da memória aprisiona-me
Entre mim e as palavras há um tinir de punhais
No êxodo dos instantes
No lembrar dos olhos frágeis tremores
Na sombra da voz que és entre as hortênsias
A tua sombra descendo uma janela
O mar sempre ao fundo atento á respiração da terra
Este pecador em santa guerra
Este amor em eterna espera
Um cheiro de solidão crescendo nas pedras da ilha
Caminheiro entre marés
Descubro-te no reflexo das lembranças do mar
E aí relembro o amar...
Ainda inocentemente planto o vento
Ainda sonho no teu amor por um momento
Ainda me vejo num palco de comediantes
Sabes meu amor...?!
Á tanto tempo, foi á instantes
3 comentários:
Simplesmente lindo. :))
Hoje temos para si:-Mermurios em desnorte.
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Bjos
Votos de uma óptima segunda feira.
E assim se faz sedutora poesia. Gostei demais
Deixo cumprimentos
Puxa vida devo agradecer vocês ganharam meu dia que site fantástico cheio de noticias não me canso de Elogiar já é a minha terceira visita por aqui absolutamente fantástico.
Gir Leiteiro
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