sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

RI PALHAÇO



Na metamorfose do tempo
Bebi água da lua
Juntei pedaços do espelho da memória
Dancei uma valsa deslumbrante
Chorei um perdido amor de uma triste história
Fiz alquimia com o poder da água
E na ortografia do olhar
Senti vontade de te amar
Com o sol entre os joelhos
Toquei a tua silhueta entre as rosas do silêncio
Levantei a água dos teus cabelos
Sussurrei palavras de emoção
Ao teu coração...
Corri perdido pela ilha a fora
Sem querer ir me embora
Talvez eu seja o verbo que evoca o amor mais raro
Ou apenas um palhaço que chora
Coroei-me com uma coroa de sementes mortas
De mãos postas rezei tomado pelo cansaço
Não chores mais
Ri, ri...palhaço

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3 comentários:

Larissa Santos disse...

Bom dia. Deliciei-me com o seu maravilhoso poema. Parabéns. :))

Hoje:- Perdidos num brinde silencioso.
.
Bjos
Votos de um feliz fim de semana

Kique disse...

Que bonito poema
Abraço
Kique

Hoje temos preferências

Sexo por cima ou por debaixo

https://caminhos-percorridos2017.blogspot.pt

Chellot disse...

"Talvez eu seja o verbo que evoca o amor mais raro
Ou apenas um palhaço que chora"

Esse palhaço pode rir e estar chorando por dentro. Assim como o amor que parece belo, mas pode se despedaçar.

Saudades de suas poesias.

Beijos doces.